sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

"À meia-noite despeço-me do mundo
e corro a abrir a porta
dos meus sonhos.


Às vezes, com a pressa,
deixo cair na escada um sapatinho.
Quando de manhã alguém mo traz,
dizendo: deixas o sapato em qualquer lado,
volto a calçá-lo, distraidamente,
e vou ficando, outra vez,
desencantado."

Álvaro Guimarães

Quando a alma se cala.

Sempre consegui sua carne, mais nunca consegui sua alma...
Fazendo tudo pra te satisfazer...
e me satisfazer ao maximo...
Dizem que isso nem é amor de verdade,
mais qual seria a nossa percepção disso tudo ?
Quanto mais trago no bolso históruias
mais tudos sentimentos se distânciam de mim...
seria uma overdose?
A quanto tempo te desejo como um todo,
e só migalhas me sobram?
Não posso ter sua alma,
a segurança nunca prevaleceu meu amor,
e eu insisto a tanto tempo,
num caminho que me deixe mais incostante...
e ao mesmo tempo tão sem abrigo...
Aonde você está quando te procuro sem graça
num caminho de desprazeres atoa?
Te entreguei meus carmas...
minhas ilusões , ahh mais é dificil
não pedir nada...
nada em troca...
Só queria ir mais além,
além de ver você ai deitado a dormir,
além de te liga pra ouvir sua voz muda ao telefone...
além de sonhar com castelos que desabam cada
vez que eu entrego cada pequeno plano em sua mão...
e você nem nota..
Seria insistência,
falta de valor...
ou será desleixo nosso.?
Não o amor é uma ferida aberta..
Eu previ.



Pamela