quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Se passam também.

Na correnteza eu me jogo dessa distância mal feita...
só feita ...
pra nos afastar...
que estrada longa me derrota inutilmente...
e quando a porta se abre vejo o seu lugar ali intacto...
presente...
Mesmo que toda discórdia nos afaste seu coração pobre
de aço sempre me tem...
me trazendo angustia e te devolvendo a paz...
esse mundo fica incompleto...
é como se fosse tão triste afinal...
sou uma incapaz de sobreviver...
e você dois capaz de se resolver, se ganhar, gastar dinheiro..
de sair, beber, enfim...
ver o sol de manhã e ter "sentidos...
E quando me lembro que você que me explicou o mundo
e aos poucos eu me vi dentro de um pequeno grão...
Me trouxe respostas que eu nem pedi...
e eu que aprendi com você o pouco e até
o muito...

Se passam os anos também.

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