Do que some e do que me envolve.

Não to nem ai para os que falam...
e a minha bebida já é o meu refugio...
o álcool já é o meu cansaço...
o amargo já é o meu estrago...
e eu que gosto desse estrago...
dias após dias cansando de sorrir entre murmúrios e vontades...
disfarçando aptidão...
eu estou aqui mais revoltada do que nunca...
conhecendo sorrisos e entregando minhas preces a Deus...
que me envolva com suas verdades e que me alcance com toda naturalidade...
e me renove...
me renove em sua paz...
Hoje é o dia em que fui me esquecer e me perdi em mais uns dez...
eram gente...
gente como a gente que se vive e se consente..
com o remédio que a realidade nos trás...
eu vi...
tanta gente fazendo amizade...
se trazendo e que se pede mais um gole...
e eu dou...
viro a garrafa e peço mais...
por que eu sou...
sou o pouco, sou o nó na garganta...
com sede pedindo um gole, ultimo gole violento...
secando os lábios e a garganta...
vomitando tudo o que embrulha o estômago...
e pedindo um beijo nesse começo de mês...

vem fervendo,
vem que estou como nunca estive,
voando em tantas ouvintes...
que me ouvem mais não sabem se isso é bom...
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ou se é ruim