quinta-feira, 9 de setembro de 2010

De dentro pra fora

Direcionando sorrisos, despejando palavras ao pé do ouvindo...
Sendo simples, sincera, mais uma...
Defendendo os valores que estão sorteados nessa caixa escondida...
Se despindo nesse escuro onde não existe mais que verdades cruas, existe um vulto naquela porta, mais um semblante a nos chamar...
Desejando o silêncio e nesse silêncio mudo encontrando a solidão que me acalma..
Hoje a noite é minha outra vez...
Mais uma canção sem nexo, mais um corpo querendo abrigo, mais uma boca sem gosto...
Nesse quadrado embaçado minha caneta me faz viajar..
e as paredes nunca estiveram tão sujas..
alguma coisa me chama...
Desinibida desse mundo violento, onde quase tudo é normal...
e aquele fundo esta me chamando, me assassinando ...
matando meus sentimentos...
e eu me despeço com vontade.
Te entrego minha fúria, minha leveza me lado calmo, me lado louco...
Desando em sonhos,me abandono no tédio, no absurdo...
E no absurdo me desespero me desfaço te encontro...
e faço o pior.
Eu sempre vou começar em você e o meio sempre será nós;
mas sempre vou terminar em mim..
Por que eu sou egoísta.
Me acalmo e minhas mãos estão impregnadas
de tudo o que não deveria estar...
Ando presa, usando o tempo pra se livrar do que anda me prendendo...
E essa direção anda causando tragédias que me consomem por dentro me
levando pro buraco sem resgate...
é fim de noite e o ar anda sumindo por aqui...
e enquanto isso ando envelhecendo.
..

Nenhum comentário:

Postar um comentário