sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Em um canto.

Das vontades repetidas que divertem alguém...
Da insónia que conspira a teu favor...
Do tarde, muito tarde...
Distante dos silêncios das noites poucas noites...
O que eu quero não me agrada...
Como querer?

Prevendo os rabiscos que eu nem escrevi...
Imaginei histórias sem rumo...
Como qualquer bêbado pela calçada...
E de novo abrigo.
Todos os dias te encontro na esquina...
De um lado meu desejo do outro o pouco...
Das vontades você foi a mais cruel,
me asfixiou era o erro mais divertido...
Tenho dois lados também...
Minha consciencia pesando, meus lamentos
me provocando ...
um rosto me distraindo uma chama gritando...
Uma boca seca, qualquer gole...

me mataria

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